Rio - Há dois dias a família do empresário Sérgio Moreno Costa, de 47 anos, sofre com o roubo que ele sofreu quando trafegava pela Rodovia Amaral Peixoto (RJ-104), na altura de São Gonçalo. Muito mais do que lamentar pelo carro e pelo jet ski levados durante a ação dos bandidos, eles sentem a ausência das filhotes de buldogue francês e basset que foram levadas pelos criminosos. Desde então, a rotina do empresário é correr atrás de notícias das pequenas Pandora (a bulgodue) e Mel (a basset), que têm menos de um ano de idade.
"O psicológico da gente fica abalado com uma situação dessas. Desde domingo, a gente nem dorme direito por causa desse susto que tomamos", Sérgio resume como foram suas últimas 48 horas. "As autoridades têm que tomar alguma providência. Hoje estou aqui, mas poderia estar morto e sendo mais um nas estatísticas", reclama.
Na hora do crime, no fim da noite de domingo, o empresário estava voltando de Iguaba Grande, na Região dos Lagos para casa, em Realengo, na Zona Oeste da capital. Ele estava de carro com a Pandora e a Mel e a esposa em outro veículo com o terceiro cachorro da família (outro buldogue francês, o Logan), em um trajeto diferente, pela Via Lagos.
"Fui cortado por um automóvel que estava parado no acostamento. Assim que ele cruzou a pista, um cara saiu de dentro e atirou em minha direção", Sérgio fala do susto que passou, na altura da comunidade Novo México. "Quando eu ouvi o tiro eu pensei em correr, mas no desespero fiquei preso no cinto de segurança. O que se aproximou de mim disse 'perdeu, perdeu' e foi só o tempo de eu sair do carro", relembra, dizendo que na pressa não conseguiu retirar as cadelinhas do automóvel.
Depois do crime, Sérgio registrou o caso na 78ª DP (Fonseca). Enquanto conversava com o DIA, ele e a esposa estavam indo checar uma denúncia de que o carro e as cachorras estariam em um dos acessos ao Novo México. Até a publicação da reportagem, não havia a confirmação de que a informação era verdadeira.
