Rio - A diretoria do Flamengo se comprometeu a manter o pagamento dos salários às vítimas do incêndio em um dos alojamentos do clube, no Ninho do Urubu, como é conhecimento popularmente o Centro de Treinamento Presidente George Helal. A informação está em uma nota divulgada pelo clube, neste domingo.
- IML conclui identificação dos corpos de atletas mortos em incêndio no Ninho do Urubu
- Flamengo admite uso de poliuretano em alojamento, mas que não é propagador de incêndio
- Prefeitura do Rio diz que não liberou contêiner para ser usado como dormitório
- Ar condicionado de alojamento do CT do Flamengo tinha 'gambiarra', diz depoimento
"O Flamengo gostaria de reiterar que, independentemente de qualquer investigação, vem prestando todo o amparo às famílias dos atletas vitimados pela tragédia ocorrida no centro de treinamento, assim como aos feridos e sobreviventes. Neste momento, o clube, de pleno, assume o compromisso de manter a remuneração paga aos atletas vítimas do incêndio, sem qualquer prejuízo de outras ações adicionais de apoio que estão sendo implementadas", diz a nota.
Em outro trecho da nota, a diretoria do Flamengo ressalta que, de acordo com a empresa NHJ, responsável pelo alojamento de contêiner, a espuma usada no isolamento térmico e acústico não era inflamável. "Vale ressaltar que representantes da empresa NHJ - em reunião realizada na manhã deste domingo, na sede da Gávea – esclareceram que o poliuretano utilizado entre as chapas metálicas não é propagador de incêndios, por ter característica auto-extinguível".
Nesta segunda, representantes do Flamengo deverão participar de uma reunião no Ministério Público (MPRJ) para tentar esclarecer o que ocorreu no Ninho do Urubu. Também estarão presentes representantes de diversos outros órgãos da Justiça e da prefeitura.
