Marielle foi morta em 14 março de 2018, junto com Anderson Gomes - Divulgação
Marielle foi morta em 14 março de 2018, junto com Anderson GomesDivulgação
Por O Dia

Rio - No dia em que a Polícia Civil e o Ministério Público do Rio prenderam um PM reformado e um ex-PM acusados de executarem a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, a organização Anistia Internacional divulgou nota pedindo que um grupo de especialistas independentes acompanhe as investigações e o protesto. A entidade reitera que autores e mandantes do crime devem ser levados à Justiça.

O sargento da PM reformado Ronnie Lessa é apontado como o responsável por efetuar os disparos que mataram a parlamentar e seu motorista. Ronnie foi preso em casa, em um condomínio na Barra da Tijuca, onde o presidente Jair Bolsonaro morava antes de se tornar presidente e mudar para Brasília. O ex-PM Elcio Vieira de Queiroz é outro preso na operação desta terça. Segundo as investigações, ele era o motorista do Cobalt utilizado para a execução. Elcio foi policial militar, mas acabou expulso da corporação. As prisões ocorrem dois dias antes dos crimes completarem um ano.

Confira a nota:

"Hoje, foram realizadas duas prisões de pessoas suspeitas de terem participado do assassinato de Marielle Franco. Essas pessoas devem ser levadas à justiça para que, em um julgamento que respeite o devido processo, a eventual responsabilidade criminal seja determinada. Agora, mais do que nunca, a Anistia Internacional reitera a necessidade de, como já foi feito em outros países, um grupo externo e independente de especialistas para acompanhar as investigações e o processo. A organização reitera que ainda há muitas perguntas não respondidas e que as investigações devem continuar até que os autores e os mandantes do assassinato sejam levados à Justiça."

 

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