Rio - A Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) acompanha o caso de dois presos da Cadeia Paulo Roberto Rocha suspeitos de terem morrido com meningite bacteriana. O presídio fica dentro do Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste. A Seap informou que foram coletadas amostras de sangue dos internos que morreram e aguarda os resultados dos exames.
De acordo com a secretaria, os 1.750 detentos e os funcionários da cadeia estão recebendo medicamentos para a prevenção da doença. Dez presos chegaram a ser isolados para que sejam coletados sangue na UPa de Gericinó.
"Visitas e qualquer saída de presos da unidade foram suspensas temporariamente em caráter emergencial", a Seap avisou, por meio de nota.
Apesar de a Seap dizer que ainda investiga as mortes, o Sindicato dos Servidores do Sistema Penal do Rio (SindSistema) alega que a Coordenação de Saúde da secretaria já confirmou a morte de um preso pela doença.
O SindiSistema diz ainda que duzentas máscaras teriam sido disponibilizadas para os servidores da cadeia e que o subsecretário Adjunto de Tratamento Penitenciário, Gilson Nogueira, fará uma reunião, nesta quarta-feira, com a desembargadora Maria Angélica, o secretário estadual de Saúde e a Seap para tratar das medidas adotadas.
Procurada pelo DIA, a Seap ainda não confirmou se alguma das duas mortes foi por meningite.
