Diniz e Marcelo Bomba, que está foragido, em foto de rede social de Marcelo - Reprodução Facebook
Diniz e Marcelo Bomba, que está foragido, em foto de rede social de MarceloReprodução Facebook
Por RAFAEL NASCIMENTO

A Polícia Civil está investigando a relação entre os presidentes das associações de moradores da Muzema,  Marcelo Diniz Anastácio da Silva, e de Rio das Pedras, Jorge Alberto Moreth, o Beto Bomba, que está foragido desde janeiro. Além da 16ª DP (Barra da Tijuca), a Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE) estão investigando o desabamento dos prédios na Muzema.

A comunidade e Rio das Pedras, ambas da Zona Oeste, são comandadas pela milícia. Desde que houve o desabamento dos dois prédios na Muzema, moradores contam que Diniz não foi visto no local. Na manhã desta segunda-feira, ele foi intimado a depor na 16ª DP (Barra da Tijuca).

Essa é uma das dezenas de fotos de Beto Bomba em redes sociais - Reprodução Facebook

Beto bomba foi alvo da operação Os Intocáveis, em janeiro deste ano, que prendeu milicianos da Zona Oeste. Na ação do Ministério Público e da Polícia Civil prendeu o major Ronald Paulo Alves Pereira, apontado como líder da milícia da Muzema. Também foi pego o tenente reformado da PM Maurício Silva da Costa, o Maurição ou Velho, também apontado pelo MP, como uma das lideranças do bando. Outras três pessoas foram presas na mesma operação.

Diniz foi sargento da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército - Reprodução Facebook

Diniz, ex-sargento da Brigada de Infantaria Paraquedista do Exército, é de Rio das Pedras onde teria conhecido Beto Bomba. É nessa comunidade que a sede da associação da Muzema funcionaria. Na Muzema, toda obra seria acompanhada por Diniz ou integrantes da associação, como Claudio Rodrigues, que era vice-presidente da associação e que morreu no no desabamento. Fotos nas redes sociais mostram que o grupo usa até uniformes pretos e circula pelas ruas da comunidade ordens.

Diniz e integrantes da Associação da Muzema circulam pela comunidade de uniforme preto - Reprodução Facebook

Beto Bomba integra a milícia de Rio das Pedras desde 2008, mas já tinha sido preso em 2009 e condenado, em 2013, por formação de quadrilha armada e lavagem de dinheiro. No entanto, respondia o processo em liberdade. Diniz e Beto Bomba aparecem juntos em diversos eventos desde 2013. Fotos nas redes sociais mostram a estreira relação entre os dois.

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