Por O Dia

Rio - O presidente da Associação de Moradores da Muzema, no Itanhangá, Zona Oeste do Rio, Marcelo Diniz Anastácio da Silva, chegou há pouco na 16ª DP (Barra da Tijuca), onde falará com a delegada Adriana Belém. Na comunidade, dois prédios construídos de maneira ilegal desabaram, matando 17 pessoas. Ainda há desaparecidos entre os escombros. 

Na segunda-feira, uma advogada que representa o presidente da associação esteve na 16ª DP com um atestado médico de um dia e alegou motivo de doença para que ele tivesse o depoimento remarcado para esta terça.

Durante toda a manhã e tarde desta segunda-feira, cinco presidentes de associações de moradores do Itanhangá, Tijuquinha, Sítio do Pai João, Vila da Paz e Recanto da Barra — todas comunidades vizinhas a Muzema — prestaram depoimentos na delegacia da Barra. O teor das conversas não foi divulgado pela Polícia Civil.

Polícia investiga ligação de presidentes das associações da Muzema e de Rio das Pedras

A Polícia Civil está investigando a relação entre os presidentes das associações de moradores da Muzema, Marcelo Diniz Anastácio da Silva, e de Rio das Pedras, Jorge Alberto Moreth, o Beto Bomba, que está foragido desde janeiro. Além da 16ª DP (Barra da Tijuca), a Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE) estão investigando o desabamento dos prédios na Muzema.

A comunidade e Rio das Pedras, ambas da Zona Oeste, são comandadas pela milícia. Desde que houve o desabamento dos dois prédios na Muzema, moradores contam que Diniz não foi visto no local. Na manhã desta segunda-feira, ele foi intimado a depor na 16ª DP (Barra da Tijuca).

 

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