Rio de Janeiro, 19 de abril, Caju. Enterro de Divina patricia no cemiterio do Caju zona portuaria do Rio, vitima desabamento em Muzema. Irma Carolina Andrade amparada pelos amigos. Foto Marcio Mercante / Agencia O Dia. - Marcio Mercante / Agencia O Dia
Rio de Janeiro, 19 de abril, Caju. Enterro de Divina patricia no cemiterio do Caju zona portuaria do Rio, vitima desabamento em Muzema. Irma Carolina Andrade amparada pelos amigos. Foto Marcio Mercante / Agencia O Dia.Marcio Mercante / Agencia O Dia
Por Maria Luisa de Melo

Rio - Familiares e amigos da paraibana Divina Patrícia, de 42 anos, e do cearense Arlan Ribeiro Araújo, de 31, se reuniram no Cemitério do Caju, na Zona Portuária, para dar o último adeus às duas vítimas de desabamento da Favela da Muzema.

Os dois eram cunhados e Divina tinha vindo ao Rio para visitar a irmã Carolina Andrade Fernandes, de 34 anos, que sobreviveu ao desabamento e, ainda cheia de marcas da tragédia, fez questão de acompanhar os dois cortejos, o do marido e o da irmã. 

"A Divina ia embora na sexta mesmo. Ela ia voltar pro Nordeste. Só que o prédio caiu. A Carol foi socorrida e sobreviveu. Mas ficou sem a irmã e o marido", lamentou Antônia Telma Aguiar, enquanto amparava a sobrevivente.

Nesta sexta-feira, o desabamento de dois prédios na comunidade da Muzema, no Itanhangá, Zona Oeste do Rio, completa uma semana. O episódio deixou pelo menos 20 pessoas mortas. Outras oito foram resgatadas e três seguem desaparecidas. As buscas do Corpo de Bombeiros continuam no local. 

 

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