Vazamento de água na Rua do Matoso, na Tijuca - Alexandre Brum / Agência O Dia
Vazamento de água na Rua do Matoso, na TijucaAlexandre Brum / Agência O Dia
Por Dejair Neto*

Rio de Janeiro - Há mais de um mês, os moradores e comerciantes da Rua do Matoso, na Praça da Bandeira, têm que conviver com vazamento e sujeira no local. No dia 13 de março, depois de uma ventania, uma árvore caiu, danificou a calçada e atingiu uma das tubulações, provocando vazamentos. 

Localizada na Rua Matoso com a Rua Dr. Satamini, a banca de jornal Santa Amélia, que pertence ao jornaleiro Emílio Mantoano, é um dos estabelecimentos mais prejudicados. Em frente, há um vazamento que esguicha água e provoca muita sujeira e isso acaba afastando clientes, como informou Emílio. De acordo com ele, a Cedae e a Comlurb foram acionadas e disseram que iriam aparecer no local em 48h, mas isso não aconteceu e os problemas persistem até hoje.

Depois de ver o estrago provocado pela queda da árvore, um amigo do jornaleiro decidiu colocar uma placa em frente à banca de jornal a fim de chamar atenção do poder público. A placa, que ainda está no local, tem os seguintes dizeres: "Alô, Cedae! Mais de quarenta dias avisada. Má gestão, desperdício. Alô, governador Witzel!".

"Eu queria uma solução para tirar esse vazamento, essa sujeira daqui. Quebrou a calçada toda... Eu queria pedir para consertar aqui pra mim, só isso", afirmou Emílio.

Procurada pelo O DIA, a Comlurb informou que "enviará uma equipe ao local para avaliar a situação e realizar os serviços que forem de sua competência". A Cedae disse que "técnicos da companhia irão ao local verificar se há a possibilidade de executar o reparo sem a necessidade de corte da árvore ou de parte da raiz. Caso contrário, a companhia pedirá o apoio do órgão competente para, em seguida, atuar".

*Estagiário supervisionado por Thiago Antunes

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