Schumaker foi morto na quinta-feira - Arquivo Pessoal
Schumaker foi morto na quinta-feiraArquivo Pessoal
Por O Dia

Rio - O chefe do tráfico de drogas de Jardim Catarina, em São Gonçalo, foi morto na noite desta quinta-feira. Schumaker Antonacio do Rosário, o Schumaker, de 35 anos, teria sido assassinado após desavenças com aliados do município da Região Metropolitana do estado. Há relatos de que o traficante Diego Junior de Souza Silva, o Esquilo, também foi morto.

Schumaker era da facção Comando Vermelho e um dos traficantes mais procurados do estado. O Disque Denúncia oferecia uma recompensa de R$ 30 mil para quem desse informações que levassem à sua captura. Contra ele, havia dois mandados de prisão em aberto; por homicídio qualificado e roubo majorado (quando há uso de violência).

A quadrilha do traficante é conhecida pelo nome de Bonde do Schumaker e é acusada de tráfico de drogas, assaltos e homicídios. Em fevereiro de 2017, o traficante chegou a oferecer aos seus comparsas uma recompensa de R$ 5 mil por cada policial morto na região.

Schumaker era chefe do tráfico do Jardim Catarina - Divulgação / Disque Denúncia

Antes, em junho de 2014, a quadrilha executou com mais de 20 tiros o soldado da PM Dayvid Lopes Atanásio, de 25 anos, no Jardim Catarina. O então militar do Choque sofreu uma emboscada próximo de sua casa. Na época, Schumaker chegou a ameaçar também outros agentes.

Em 2016, após integrantes do Bonde do Schumaker serem flagrados por uma câmera de segurança circulando fortemente armados pela Avenida Albino Imparato, principal via do Jardim Catarina, o traficante ordenou a retirada de todos as câmeras da área externa das casas e comércios da região.

O traficante fazia parte do Comando Vermelho - Divulgação / Disque Denúncia

Em agosto de 2003, Schumaker chegou a ser preso por assalto. Dez anos depois, ele passou a cumprir o restante da pena em regime semiaberto e não voltou mais para a cadeia. O traficante já foi condenado por homicídio e assalto à mão armada a 29 anos de prisão. Na época, ele buscou refúgio no Complexo do Salgueiro depois que passou a ser alvo constante de operações da polícia.

Recompensa para sua captura era de R$ 30 mil - Divulgação / Disque Denúncia

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