Câmaras de segurança do local flagraram as agressões do PM - WhatsApp O DIA 98762-8248
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Por O Dia
Rio - O policial militar Augusto Cesar Lima Santana, preso após espancar a dona de uma lanchonete em Curicica, Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, em março deste ano, virou réu e vai responder por lesão corporal grave, constrangimento ilegal, ameaça e falsa identidade por ser apresentar à polícia como um delegado da Polícia Federal. A decisão foi dada nesta sexta-feira pelo desembargador Caio Itálo França David, da 2ª Vara Criminal da Região de Jacarepaguá, dentro do processo que julgava um Habeas Corpus do militar, que acabou sendo negado.
A agressão aconteceu após o cabo ficar insatisfeito com um dos sanduíches que ele pediu por um aplicativo de comidas. Ele queria o lanche sem molho. Irritado, ele foi ao local tirar satisfações com os funcionários. Imagens de câmeras de segurança registraram o momento que o agressor chega ao local. Dois entregadores da loja — que estava na calçada — foram rendidos e apanharam. Logo em seguida, o homem entrou na lanchonete e começou a espancar a dona do empreendimento com socos tapas, coronhas e até puxões de cabelo ao ser arrastada pelo PM.
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Chegada na 32DP, do Policial que agrediu mulher em lanchonete. Na foto, o agressor Augusto Cesar Lima Santana. Estefan Radovicz / Agência O Dia CIDADE,RIO,AGRESSÃO,PM - Estefan Radovicz / Agencia O Dia
Na denúncia do Ministério Público, a promotora sustentou que a mulher sofreu fratura na costela e acabou desmaiando durante o espancamento. O MP quer que o militar seja condenado e pague uma indenização à empresária. Na Corregedoria da Polícia Militar, um inquérito para apurar a agressão ainda não foi finalizado.
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Preso no Batalhão Prisional da Polícia Militar, no Fonseca, em Niterói, o militar continua recebendo remuneração da corporação. O valor passa de R$ 4,5 mil. O DIA não conseguiu falar com a defesa de Augusto Cesar.