Muitas dos itens encontrados nunca foram vistos pelo público - Daniel Castelo Branco / Agência O Dia
Muitas dos itens encontrados nunca foram vistos pelo públicoDaniel Castelo Branco / Agência O Dia
Por Antonio Augusto Puga

A direção do Museu Nacional apresentou ontem 27 peças do acervo egípcio da instituição e que foram resgatadas dos escombros após o incêndio ocorrido em setembro do ano passado. Algumas delas jamais foram vistas pelo público. Entre as raridades, os amuletos da sacerdotisa Sha-Amun-em-Su, que estavam em um caixão de 2.700 anos.

As peças foram apresentadas pelo presidente do Museu Nacional, Alexander Kellner, juntamente com o cônsul do Egito no Rio, Sherif Ismail. Entre as relíquias, a estatueta de uma dama feita em calcário, datada do período entre 1.500 a.C. e 1.450 a.C. (antes de Cristo).

"Hoje (ontem) a gente mostra para a sociedade brasileira que estamos recuperando muito mais material do que imaginávamos. As peças estavam no segundo andar e tivemos todo um trabalho cuidadoso para recuperá-lo dos escombros", explicou Kellner.

Boa parte dos objetos egípcios resgatados têm sido encontrados na Reserva Técnica da Arqueologia, área em que as peças estavam armazenadas sem estarem expostas ao público. Os arqueólogos continuam o trabalho de resgate e esperam encontrar novos itens do acervo egípcio.

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