Rio - O governador do Rio, Wilson Witzel, usou seu discurso no evento em homenagem à atuação brasileira na Segunda Guerra Mundial para se defender das críticas que sua política de segurança vem recebendo. Ele foi denunciado nesta semana à Organização dos Estados Americanos (OEA) e à Organização das Nações Unidas (ONU). O governador disse que seus críticos não entendem a contundência necessária para combater o crime organizado. O presidente Jair Bolsonaro também participou da cerimônia.
"Muitos confundem a contundência necessária ao enfrentamento de narcoterroristas, dos traficantes. O enfrentamento à máfia das milícias também é necessário. Não dá para enfrentar essa situação absurda sem a máxima dureza no combate ao crime organizado", disse na cerimônia, realizada no Monumento aos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, na Zona Sul do Rio.
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Witzel também disse que sua política não é baseada exclusivamente no confronto. "Se engana quem acredita que a nossa política de Segurança se baseia exclusivamente em confronto. Estamos investindo em Inteligência e aparelhando o setor da Polícia Civil que trabalha no combate à lavagem de dinheiro", afirmou.
Ele também agradeceu aos militares e ao general Braga Netto, que foi interventor na Segurança Pública do Rio até o final do ano passado. "O Estado do Rio de Janeiro tem muito a agradecer às Forças Armadas e à Intervenção Federal, que aqui deixou um legado importante em equipamentos", disse.
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Bolsonaro exalta Forças Armadas
Em uma semana marcada por uma crise entre a ala militar do governo e os seguidores do ideólogo Olavo de Carvalho, Bolsonaro exaltou as Forças Armadas no evento.
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" Eles são os heróis de verdade da nossa pátria. Feliz é a pátria que tem as Forças Armadas com o compromisso por lutar, a qualquer custo, pela liberdade e democracia. Eu acredito nas Forças Armadas e juntos poderemos fazer um Brasil diferente dos últimos anos. Nós acreditamos no Brasil", acrescentou.
Wilson Witzel disse que valoriza a solenidade. "Como ex-fuzileiro estou em casa nesta solenidade. Acredito na importância dos ritos e tradições. A sociedade precisa dos símbolos", disse.
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Após o evento, o presidente assinará o contrato para que a Fórmula 1 volte ao Rio. O novo autódromo será erguido em Deodoro.
