Túnel Acústico Rafael Mascarenhas - Reprodução
Túnel Acústico Rafael MascarenhasReprodução
Por O Dia
Rio - Aberto em junho de 1971, o Túnel Acústico Rafael Mascarenhas recebeu o nome do filha da atriz Cissa Guimarães em 2013. Ele morreu atropelado no local em julho de 2010. Na época de sua inauguração, a via era chamada apenas de "Túnel Acústico". O motivo foi o cuidado tomado para evitar a poluição sonora do bairro nobre da Gávea. Ele não foi escavado, mas coberto de concreto.
O Túnel Acústico Rafael Mascarenhas tem extensão de 500 metros e liga a Gávea, na Zona Sul do Rio, ao Túnel Zuzu Angel, abaixo da Rocinha. Os dois compõe a auto-estrada Lagoa-Barra.
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A cidade entrou em estágio de crise, no início da tarde desta sexta-feira, após o desabamento de uma estrutura de concreto no Túnel Acústico Rafael Mascarenhas, que liga Gávea a São Conrado, na Zona Sul do Rio.
Ao lado da Pontifície Universidade Católica do Rio (PUC-Rio), a estrutura fica embaixo dov Minhocão, o conjunto habitacional de seis andares e 308 apartamentos, projetado na década de 50 pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy.
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O jovem Rafel Mascarenhas andava de skate com dois amigos de madrugada no túnel, quando a via ficava fechada para manutenção. Um carro, no entanto, em alta velocidade o atingiu. O Siena era conduzido por Rafael Bussamra, que fugiu sem prestar socorro. Mascarenhas foi levado com vida ao Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. Com politraumatismos na cabeça, no tórax, nos braços e nas pernas, ele chegou a ser operado, mas não resistiu.
Cissa Guimarães e o filho Rafael Mascarenhas - AgNews
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Rafael Martins Bussamra e seu pai Roberto Bussamra foram condenados em dezembro de 2018 a voltar para a prisão. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) atendeu a um pedido da Assessoria de Recursos Constitucionais Criminais do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (ARC Criminal/MPRJ) e cancelou a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos para os dois. A decisão do STJ foi do ministro Jorge Mussi.
O pai Roberto Bussamra foi condenado a três anos, dez meses e 20 dias de reclusão. Ele e o filho tinham conseguido a substituição da pena privativa de liberdade. Roberto foi condenado por corrupção ativa, por ter prometido vantagem indevida aos policiais para evitar que o filho fosse detido e levado à delegacia. Segundo o MPRJ, na hipótese de conversão da pena restritiva direitos em privativa de liberdade, houve a fixação do regime semiaberto como inicial para cumprimento da pena.