Seguranças da SuperVia envolvidos em abuso sexual contra jovens são demitidos
A denúncia das vítimas aponta que dois policiais militares e quatro funcionários da concessionárias participaram das agressões. Os rapazes que foram obrigados a fazer sexo oral prestam depoimento hoje 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM)
Jovens foram obrigados a praticar sexo oral um no outroReprodução / TV Globo
A identidade dos demitidos não foi revelada. Os outros dois supostos funcionários da SuperVia ainda não foram identificados. Segundo a empresa, a demissão foi decretada após o trabalho da comissão de sindicância interna instaurada nesta terça-feira.
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"Após a finalização dos trabalhos, a concessionária vai registrar o caso em delegacia e apresentar à polícia as conclusões da sindicância interna. A empresa se mantém à disposição das autoridades para auxiliar nas investigações e atuará como assistente de acusação neste processo", disse em nota.
A empresa de trens disse que a demissão reforça o "repúdio da concessionária aos atos cometidos por estes funcionários e por outros possíveis envolvidos, de acordo com o relato das vítimas. As medidas reforçam o posicionamento da SuperVia de não tolerar, em hipótese alguma, práticas como essa no sistema administrado pela concessionária, nem em seu quadro de colaboradores".
"A concessionária se solidariza com as vítimas e com seus familiares e reforça o compromisso de oferecer a melhor capacitação aos seus funcionários para que atuem com a ética e o decoro, que são premissas da SuperVia. Vale reforçar que todos os funcionários do setor de segurança da empresa são intensamente treinados para agir com idoneidade e respeito em qualquer uma das situações vivenciadas no sistema. A capacitação inclui temas como "Controle Emocional e Administração de Conflitos”, e “Código de Ética, Conduta e Postura", dentre outros", concluiu.