Jovens foram obrigados a praticar sexo oral um no outro - Reprodução / TV Globo
Jovens foram obrigados a praticar sexo oral um no outroReprodução / TV Globo
Por Bruna Fantti
Rio - A Polícia Civil prendeu dois seguranças expulsos da Supervia acusados de estupro contra dois adolescentes no último domingo na estação de trem do Maracanã. A Justiça também determinou a prisão temporária, por 30 dias, dos dois PMs envolvidos no caso. Wagner Castro da Silva, lotado na UPP Fazendinha, no Complexo do Alemão, se apresentou ontem na 18ª DP (Praça da Bandeira), onde prestou depoimento. Ele ficará preso no Batalhão Especial Prisional (BP). Já o soldado Lenine Venute da Silva Júnior, lotado no Batalhão do Choque, já é considerado procurado pela polícia.
Os mandados de prisão temporária foram expedidos nesta sexta-feira, 12 de julho, pela juíza Maria Izabel Pena Pieranti, da 35ª Vara Criminal da Capital.
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Os agentes da Supervia foram identificados como Rafael Souza Marcolino e Carlos Renato da Silva Alamino. 
Os jovens reconheceram na quarta-feira dois PMs como autores da agressão. O reconhecimento foi feito por meio de um álbum de fotografias da Corregedoria da Polícia Militar. Também na quarta, a SuperVia identificou e demitiu dois seguranças que teriam participado do crime.
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A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informa que a 3ª Delegacia de Polícia Militar Judiciária (DPJM) localizou os militares. Um processo administrativo disciplinar será aberto para avaliar a conduta dos agentes.
Defensoria e Supervia fazem reunião sobre indenização
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A Defensoria Pública do Estado do Rio realiza desde às 16h30 uma reunião com representantes da Supervia para tentar um acordo extrajudicial com a empresa para indenizar por danos morais os dois jovens. Além da indenização da Supervia, a Defensoria também vai prestar assessoria jurídica aos jovens e tentar a indenização pelo dano emocional do Estado do Rio.