Alexandre coordenava diversos projetos sociais na Ladeira dos Tabajaras - Reprodução / Internet
Alexandre coordenava diversos projetos sociais na Ladeira dos TabajarasReprodução / Internet
Por O Dia
Rio - Amigos e familiares ainda tentam lidar com a perda de Alexandre Duarte, morto durante uma ação da PM, na Ladeira dos Tabajara, na Zona Sul do Rio, nesta quarta-feira. Diretor da escola de samba Unidos de Vila Rica e conhecido como Pressão, ele foi atingido por um tiro de fuzil no peito, quando subia a Rua Euclides da Rocha. O velório será realizado às 15h e o enterro às 17h no Cemitério São João Batista.
Alexandre morava em Copacabana, mas era responsável por diversos projetos sociais na comunidade. Além de coordenar a bateria da escola de samba, também era diretor do bloco de rua "Broxadão". No momento em que foi baleado, ele estava no local para dar continuidade a um projeto em que os moradores do Tabajaras teriam mais acesso à exames de saúde.
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Eduardo Bellini, amigo de infância de Alexandre, diz que não consegue pensar em alguém para substituí-lo: "Para ele não tinha tempo ruim, não existe outro para colocar no lugar, era um amigo para qualquer hora", desabafou. O diretor era casado e deixa três filhos, um menino de 14 e duas meninas, uma de 12 e outra de 21 anos. 
De acordo com a PM, policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Tabajaras/Cabritos entraram em confronto com criminosos durante um patrulhamento na região. Ao longo da operação no local, homens da base foram informados sobre a entrada de um baleado no hospital da região. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia de Homicídios e o policiamento na região foi intensificado.
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