Em vídeo, morador mostra armário destruído após operação da polícia - Reprodução de vídeo
Em vídeo, morador mostra armário destruído após operação da políciaReprodução de vídeo
Por Gabriel Sobreira

Rio - Um morador da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, cuja identidade O DIA optou por preservar até o fim das investigações, acusa PMs de furtarem a casa dele durante operação que aconteceu na comunidade, no sábado.

"Deixamos nossos objetos de valor guardados, porque na rua está perigoso. E acaba que somos roubados dentro da nossa casa por pessoas que deveriam nos defender: policias. Foram PMs, os vizinhos viram", afirma ele.

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Morador mostra casa invadida durante operação na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha Acervo pessoal
Morador mostra casa invadida durante operação na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha Acervo pessoal
Morador mostra casa invadida durante operação na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha Acervo pessoal
Morador mostra casa invadida durante operação na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha Acervo pessoal
Morador mostra casa invadida durante operação na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha Acervo pessoal
Morador mostra casa invadida durante operação na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha Reprodução
Morador mostra casa invadida durante operação na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha Reprodução
Morador mostra casa invadida durante operação na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha Reprodução
Morador mostra casa invadida durante operação na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha Reprodução
 

Na manhã de sábado, moradores da Vila Cruzeiro acordaram ao som de tiros e de um helicóptero com operações do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), na comunidade Fé e Sereno, também localizada no Complexo da Penha.

O morador que faz a denúncia estava com a mulher em Saquarema, na Região dos Lagos, quando vizinhos avisaram, pelo WhatsApp, que policiais haviam invadido a casa dele. Entre as perdas da família estão um notebook (de aproximadamente R$ 2 mil, segundo o morador), cordão de ouro (R$ 1.200), perfumes (R$ 500), caixas de sabonete da marca Natura (R$ 200) e R$ 300 em dinheiro. "Comeram até biscoito, tomaram suco, quebraram a porta do guarda roupa. Quando cheguei filmei e coloquei na internet", conta o homem de 42 anos. O vídeo mostrando a casa após a invasão ainda circula nas redes sociais.

Depois de todo esse estresse, o morador tentou registrar o boletim de ocorrência na 22ª DP (Penha Circular), mas, segundo ele, foi aconselhado a procurar o 16° Batalhão de Polícia Militar (Olaria) para descobrir o nome do oficial do dia, pois, "sem essa informação, não seria possível registrar o boletim", relatou.

O delegado Fabrício Oliveira, responsável pela 22ª DP, explica, no entanto, que a orientação ao plantão da delegacia é registrar imediatamente qualquer fato criminoso. "Estou à disposição para atender pessoalmente ao cidadão, caso ele prefira me procurar", ressalta.

"Vou correr atrás do meu prejuízo. Sou cidadão de bem, pago meus impostos em dia, sou trabalhador. E não foi só a minha casa a ser invadida e furtada, outras também, mas infelizmente as pessoas têm medo, mas eu não tenho. Exijo o meu direito", reafirma ele.

Procurada, a Secretaria de Estado de Polícia Militar explica que a Corregedoria da Polícia Militar recebe denúncias de ações ilícitas envolvendo PMs pelo WhatsApp (21) 97598-4593; pelo telefone (21) 2725-9098 ou denuncia@cintpm.rj.gov.br.

 

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