A mansão vasculhada na Freguesia tem dois andares e piscina - Divulgação
A mansão vasculhada na Freguesia tem dois andares e piscinaDivulgação
Por O Dia
Rio - A operação da Polícia Civil contra a lavagem de dinheiro do tráfico da Cidade de Deus prendeu em uma casa de luxo avaliada em R$ 2 milhões, na Freguesia, a mulher de Carlos Henrique dos Santos, o Carlinhos Cocaína, o "contador do tráfico" da comunidade, na manhã desta quinta-feira. Na favela, pelo menos cinco pessoas morreram durante confronto na ação policial.
Principal alvo da operação, Carlinhos Cocaína continuava foragido até o início da tarde. Além da mulher do "contador do tráfico", identificada como Adriana Ferreira, também foram presos Luciene Ramos e José Luiz Martins, apontados como laranjas do esquema criminoso. No total, a ação visava cumprir sete mandados de prisão e 29 de busca e apreensão.
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Casa de alto padrão com dois andares, piscina, churrasqueira e pelo menos quatro carros onde mulher de 'contador do tráfico' da Cidade de Deus foi presa. Na garagem, havia um carro de luxo, um Jeep Renegade Divulgação
Casa de alto padrão com dois andares, piscina, churrasqueira e pelo menos quatro carros onde mulher de 'contador do tráfico' da Cidade de Deus foi presa. Na garagem, havia um carro de luxo, um Jeep Renegade Divulgação
Casa de alto padrão com dois andares, piscina, churrasqueira e pelo menos quatro carros onde mulher de 'contador do tráfico' da Cidade de Deus foi presa. Na garagem, havia um carro de luxo, um Jeep Renegade Divulgação
Casa de alto padrão com dois andares, piscina, churrasqueira e pelo menos quatro carros onde mulher de 'contador do tráfico' da Cidade de Deus foi presa. Na garagem, havia um carro de luxo, um Jeep Renegade Divulgação
Casa de alto padrão com dois andares, piscina, churrasqueira e pelo menos quatro carros onde mulher de 'contador do tráfico' da Cidade de Deus foi presa. Na garagem, havia um carro de luxo, um Jeep Renegade Divulgação
Casa de alto padrão com dois andares, piscina, churrasqueira e pelo menos quatro carros onde mulher de 'contador do tráfico' da Cidade de Deus foi presa. Na garagem, havia um carro de luxo, um Jeep Renegade Divulgação
 
A operação Pró-Labore, como foi chamada, teve como base a investigação que apontou que os alvos lavavam o lucro do tráfico de drogas da Cidade de Deus através da compra de imóveis, usando laranjas, operadores e até advogados.
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Durante os setes meses que foi apurado os crimes, foi descoberta a aquisição de cerca de 29 imóveis, sendo pelo menos sete propriedades imobiliárias formais usando laranjas, enquanto os outros não foram formalizadas, no total de R$ 5 milhões. Foram ainda descobertos gastos de mais de R$ 500 mil em espécie.
Carlinhos Cocaína é apontado como o 'contador do tráfico' no esquema de lavagem de dinheiro do crime da Cidade de Deus - Divulgação
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Nesta primeira fase da operação, são cumpridos os mandados de prisão, busca e apreensão e medidas cautelares de sequestro dos bens imóveis adquiridos com dinheiro do tráfico de drogas, bem como sua imediata perícia e avaliação para alienação e reversão de ativos à Polícia Civil, passando os lucros de traficantes para ser usado "no combate à criminalidade", diz a polícia.
"A presente investigação possui importância vital e estratégica no combate ao fluxo financeiro e poderio econômico de organizações criminosas que dominam territorialmente complexos de favelas no Rio de Janeiro, com atuação beligerante contra o poder publico e a sociedade civil. O foco principal foi perseguir e identificar o fluxo financeiro destas organizações e identificar os autores com domínio final do fato em comunidades carentes territorialmente dominadas por narcotraficantes".
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A operação foi coordenada pela 32ª DP (Taquara), com o apoio do Departamento Geral de Polícia da Capital (DGPC), Departamento Geral de Polícia (DGPE), Departamento-Geral de Investigação à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGICCORLD) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE).

Operação da Polícia Civil contra lavagem de dinheiro do tráfico na Cidade de Deus teve ao menos cinco mortos - Estefan Radovicz / Agência O Dia