Carnes nobres seriam comercializadas com milicianos no Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no Complexo de Gericinó, em Bangu - Divulgação
Carnes nobres seriam comercializadas com milicianos no Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no Complexo de Gericinó, em BanguDivulgação
Por O Dia
Rio - Um inspetor penitenciário foi flagrado, nesta quinta-feira, tentando entrar com carnes especiais no Complexo de Gericinó, em Bangu. Os produtos seriam comercializadas com milicianos presos no Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap). A corregedoria da Secretaria instaurou uma sindicância para apurar o caso.
O flagrante foi feito em continuidade à Operação Iscariotes, realizada pela pasta, para coibir a entrada de materiais ílicitos com servidores.

Doze inspetores penitenciários foram pegos ao longo desta operação tentando entrar com objetos não autorizados nas cadeias. Os casos estão sendo apurados pela Corregedoria e podem ter pena máxima de demissão.

"Isso mostra o empenho da atual gestão em combater este tipo de crime, 'cortando na própria carne', se for preciso", diz a Seap em nota.

Além desta, a Operação Asfixia, realizada pelos inspetores apreendeu em todo o estado 7.322 celulares de janeiro a julho deste ano. No mesmo período do ano passado, apenas 5.076 aparelhos foram encontrados.