A reivindicação era antiga e foi uma das bandeiras levantadas pelas vereadora, assassinada em março do ano passado, e por movimentos sociais ligados às favelas do Rio e do próprio Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU-BR). Além de viabilizar o acesso à moradia, o objetivo é qualificar o uso e melhorar o aproveitamento do espaço. Todo o processo de construção será formalizado junto ao poder público. Outro ponto importante esperado pela prefeitura é evitar a ocupação de áreas de risco.
“A regulamentação dessa lei é urgente porque salva vidas. Não é novidade que o abandono da política pública de moradia gera problemas como na Muzema, dominada por máfias. É inadmissível a negligência e a omissão da prefeitura”, questionou a deputada Renata Souza (Psol).
Em fevereiro, Crivella já havia assinado um acordo de cooperação junto ao Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) para a realização da programação relativa ao Congresso Mundial de Arquitetos, que a cidade vai receber em julho de 2020. Um mês antes, em uma cerimônia realizada em Paris, o Rio recebeu o título de Capital Mundial da Arquitetura. O reconhecimento foi feito pela Unesco, agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Educação, Ciência e Cultura.