Cadu Playboy, um dos alvos da operação, está preso em cadeia federal e foi condenado há mais de 150 anos de prisão - Divulgação
Cadu Playboy, um dos alvos da operação, está preso em cadeia federal e foi condenado há mais de 150 anos de prisãoDivulgação
Por O Dia
Rio - O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio (MPRJ), com o apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MP, da Polícia Militar e da Superintendência do Sistema Penitenciário (Sispen), realiza, na manhã desta sexta-feira, a terceira fase da Operação Constantino, visando cumprir 31 mandados judiciais, entre prisão preventiva e de busca e apreensão contra envolvidos com o tráfico em Cabo Frio, na Região dos Lagos.
As investigações contaram com interceptações telefônicas, que embasou duas denúncias pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico, junto à 2ª Vara Criminal de Cabo Frio. A primeira denúncia se refere à facção criminosa Comando Vermelho, com atuação no 2º Distrito de Cabo Frio e também no Complexo da Boca do Mato/Morro do Limão, tendo como líderes identificados os denunciados Macaive Gomes dos Santos, vulgo "Mica" ou "MK", que morreu recentemente; Sinélio Mota Barreto Júnior, vulgo "Tio"; Carlos Eduardo Rocha Freire Barbosa, vulgo "Cadu Playboy"; Ademir Pereira da Mota, vulgo "Demi"; e Roberto De Souza Félix, vulgo "Betinho" ou "BT". Cadu Playboy chefiava quadrilha e cumpre pena de mais de 150 anos em presídio federal. 
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Já a segunda denúncia é referente à facção Terceiro Comando Puro, atuante também na mesma região, tendo como identificados os líderes José Francisco da Silva, vulgo "Chico TCP" e Rafael Gomes de Oliveira, vulgo "Rafael Beiço", "Beiço" ou "B". Os dois acabaram mortos ao longo da investigação.
Segundo o Ministério Público, os crimes de tráfico e associação para o tráfico foram realizados com uso de armas de fogo, envolveram adolescentes e também foram praticados dentro de unidades prisionais.
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Em nota, a defesa de Carlos Eduardo Rocha Freire Barbosa informou que que se trata de "falsa resposta à sociedade, com a devida vênia".
"É uma operação negligente e superficial; não se deram ao trabalho nem de investigar como
funciona o sistema penitenciário federal, apenas incluindo um custodiado em fantasiosa incriminação. Afirmar que ele é mandante de algum crime ou tem contato com o mundo exterior' é uma inverdade, por tratar-se, simplesmente, de detento incomunicável", diz a defesa, no texto.