Fotos e vídeos íntimos do casal compartilhados nas redes - Arquivo Pessoal
Fotos e vídeos íntimos do casal compartilhados nas redesArquivo Pessoal
Por O Dia
Rio - O DJ Rennan da Penha escreveu mais uma carta a fãs e artistas para agradecer o apoio que tem recebido nas redes. A hashtag "Liberdade Rennan da Penha" tem sido compartilhada no Twitter e nas redes sociais desde a semana passada. Na sexta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar o recurso de um pedido de habeas corpus para o DJ.
A companheira de Rennan, Lorenna Vieira publicou o texto em suas redes. A carta é do dia 24 de agosto, dia em que o DJ completou quatro meses na prisão. Preso desde abril, Renan dos Santos, 26, está na penitenciária Bandeira Stampa, conhecida como Bangu 9, no Complexo de Gericinó.
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"Talvez algumas pessoas não saibam, mas este lugar existe muito sofrimento e solidão, sofrimento não só para os presos e sim também para nossas famílias", escreveu o DJ do Baile da Gaiola. Rennan agradeceu nominalmente a alguns artistas. Ele citou Mc Smith, Mc Max, Isaac 22, Wendel Czr, Henrique da Vk, Jonni Kz e o Grupo Conexão dos DJs.
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Leia a carta:
"Essa semana será julgado no STF um pedido de liberdade em meu favor. Com as postagens de vocês, amigos e fãs, e com a força de Deus, me sinto confortado. Com o apoio de vocês, eu creio que esse pedido possa dar certo", diz outro trecho da carta.
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O pedido é analisado pela 1ª Turma do Supremo por meio de Plenário Virtual. Os ministros têm até quinta-feira, 29 de agosto, para julgar o recurso da defesa. Até a publicação deste texto, apenas a relatora, ministra Rosa Weber havia votado. Ela votou contra o recurso, posição que já era esperada já que ela mesma negou o pedido de habeas corpus em abril.
Na ocasião, a ministra justificou que a prisão não violava os princípios constitucionais, já que Rennan foi condenado em segunda instância. Agora, todos os ministros da 1ª Turma analisarão o pedido. Além dela, compõem a Primeira Turma do Supremo os ministros Luiz Fux, Marco Aurélio, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
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Rennan da Penha foi condenado pela 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio a seis anos e oito meses de prisão apontado como 'olheiro' e acusado de organizar o Baile da Gaiola, que acontecia no Complexo da Penha, para beneficiar a atividade criminosa.

O funkeiro já havia sido preso neste processo em 2016 e, em seguida, absolvido na primeira instância por falta de provas. O Ministério Público entrou com recurso e a sentença foi revertida no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) no dia 20 de março.