Lamento muito o incêndio ocorrido hoje no Hospital Badim, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Agradeço ao Corpo de Bombeiros e à Secretaria de Saúde pelo empenho e pela dedicação no auxílio às vítimas.
— Wilson Witzel (@wilsonwitzel) September 13, 2019
Crivella fala em 'estranheza' e cita 'sabotagem' sobre incêndio do Hospital Badim
Prefeito esteve na unidade de saúde particular e decretou luto oficial de três dias na cidade
Rio - O prefeito Marcelo Crivella (PRB) esteve no Hospital Badim, no Maracanã, Zona Norte do Rio, no início da manhã desta sexta-feira. O chefe do Executivo municipal chegou à unidade de saúde por volta das 7h e lamentou a tragédia que deixou 11 mortos. Crivella também ressaltou a solidariedade do povo carioca e falou sobre a "estranheza" pelo fato de o fogo ter começado em um gerador. O prefeito decretou luto oficial de três dias na cidade.
"Conversando com os bombeiros, (soube que) tivemos um incêndio que iniciou no gerador. Não foi circuito elétrico. Normalmente os incêndios são feitos em circuito elétrico. Aqui foi no gerador. É uma coisa que nos causa profunda estranheza e o laudo vai sair nas próximas horas. O laudo vai dizer, inclusive, se houve alguma ação criminosa, mas desgraçadamente acidentes ocorrem no Rio, no Brasil e no mundo", disse.
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Ainda de acordo com o prefeito, já se sabe o nome das 11 vítimas fatais. "Todos os doentes, todas as pessoas que estavam no hospital, tinham identificação no pulso. Então eles já sabem as pessoas que estão agora no IML. Elas estão sendo identificadas. Como houve uma solidariedade enorme da rede de hospitais, foram dadas muitas opções na rede municipal e na rede privada. Agora as pessoas estão identificando aonde estão (as vítimas)."
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Crivella também disse que apenas uma vítima está internada na rede municipal. "Foram quatro (pacientes levados), durante a noite, para o Hospital Souza Aguiar, mas elas já tiveram alta. Na rede pública só temos uma senhora que se chama Maria Guerreiro Costa, que está no Gaffrée (Hospital Universitário Gaffrée e Guinle), mas passa bem, embora esteja entubada para apenas proteção das vias aéreas", afirmou.
'SABOTAGEM'
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O prefeito disse ainda que andou pelo hospital e afirmou que ele tinha todos os equipamentos previstos em lei. "Andei pelo prédio, vi extintor de incêndio, vi porta corta-fogo, escadas para retirar a fumaça, escadas que têm exaustão. A Polícia Civil e os bombeiros estão vindo para cá para encontrar as causas do incêndio. É difícil identificar nesse momento porque o prédio tinha todos os equipamentos previstos em lei", garantiu.
Questionado sobre o que ele acreditava ser a causa do incêndio, Crivella afirmou que tudo tem que ser investigado. "Peço a Deus que eu esteja errado. Tem que ser investigado se houve alguma sabotagem porque um motor que gera energia pegar fogo... normalmente o fogo vem da imprudência das pessoas, que acendem fogo em material que depois se alastra e eles não conseguem controlar ou vem de circuito elétrico. Todos os equipamentos previstos em lei existiam no local. Existiam profissionais permanentemente no hospital. Tinha brigada de Incêndio".
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WITZEL
Até o momento, o governador Wilson Witzel (PSC) se pronunciou apenas pelo Twitter sobre o incêndio.
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"Lamento muito o incêndio ocorrido hoje no Hospital Badim, na Tijuca, Zona Norte do Rio. Agradeço ao Corpo de Bombeiros e à Secretaria de Saúde pelo empenho e pela dedicação no auxílio às vítimas", o chefe do Executivo estadual postou, por volta das 23h45 desta quinta.