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Por Thuany Dossares
Rio - Uma casa que tem as paredes coladas ao muro do Hospital Badim, na Tijuca, Zona Norte do Rio, precisou ser parcialmente interditada pela Defesa Civil Municipal devido ao incêndio. O imóvel fica numa vila, localizada nos fundos da unidade de saúde, na Rua Arthur Menezes.

O coordenador operacional do órgão, Sérgio Gomes, explicou que o calor das chamas fez com que parte do revestimento de uma das paredes descolasse e, com isso, há riscos de que parte do reboco caia na residência.

“Tem risco de queda de revestimento. Foi uma interdição parcial, isolamos apenas a área que as pessoas não podem permanecer. Não houve a necessidade de pedir que saíssem da casa”, explicou Sérgio Gomes.

Uma área da garagem de um prédio residencial que fica entre as duas estruturas do hospital também foi isolada pelo mesmo motivo.

O coordenador da Defesa Civil ainda contou que um engenheiro do Hospital Badim está acompanhando o engenheiro do órgão.

“O nosso engenheiro faz uma avaliação se houve ou não dano material ao dono do imóvel interditado e entrega esse laudo a pessoa. Ela que teria que procurar um outro engenheiro para conseguir desfazer a interdição. Mas como o engenheiro do hospital já está aqui, ele já está vendo se houve algum dano, para já sinalizar ao hospital se precisam ou não ressarcir essa pessoas ou fazer algum reparo. Isso agiliza o processo para que a casa saia desse isolamento o quanto antes”, esclareceu Gomes.
Moradora de casa vizinha dormiu fora por medo
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A moradora de uma casa próxima à escada de emergência do hospital, que não quis se identificar, disse que deixou a residência por medo na noite de quinta-feira. Ela disse que acompanhar o incêndio foi desesperador. "Eu estava em casa quando tudo começou, por volta de 18h30 a fumaça começou a se espalhar e ficar muito forte. Tinha muito médico, muita gente saindo pela escada de emergência". Com medo, ela decidiu dormir na casa de uma amiga. "A fumaça começou a entrar aqui em casa e precisei dormir fora. Peguei minhas coisas, meus cachorros. Não ia ter condição de ficar em casa, tinha muita fumaça, e eu não sabia até onde o fogo ia chegar, então fui embora, não quis arriscar", lembra.
* Colaborou a estagiária Rachel Siston