Rio - Os peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) chegaram ao Hospital Badim, na Tijuca, Zona Norte do Rio, por volta das 8h deste sábado para retomar os trabalhos de perícia e descobrir as causas do incêndio que deixou 11 vítimas fatais na quinta-feira.
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Após análise do circuito interno, a Polícia Civil já sabe que o incêndio começou no gerador do Hospital Badim. Os trabalhos deste sábado terão início no subsolo, que é justamente o local onde ficam os geradores da unidade médica.
Em nota, a direção do hospital já havia informado que suspeitava que o fogo teria começado no gerador. "A Direção do Hospital Badim informa que, ao que tudo indica, um curto circuito no gerador do prédio 1 do hospital provocou um incêndio, espalhando fumaça para todos os andares do prédio antigo. Todos pacientes do CTI 1 já foram retirados e estão recebendo os primeiros atendimentos na rua Arthur Menezes", diz o comunicado.
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Paciente relata como escapou do incêndio
Ana Lucia Armando, de 57 anos, mora nas redondezas do Hospital Badim e estava internada na unidade médica há 8 dias quando aconteceu o incêndio. Ao ver a imprensa na porta do hospital, neste sábado, Ana Lucia decidiu contar como conseguiu escapar da tragédia.
"As meninas da enfermagem nos avisaram de um incêndio e foi pedindo pra gente deixar o prédio devagar. Quando abriram a porta que a gente viu a proporção da fumaça, que era muita. A gente não tinha noção do que estava acontecendo. A gente não tem noção da proporção da coisa. Só tive noção quando vi aquela quantidade de gente na rua e o que estava acontecendo", revelou.
"As meninas da enfermagem nos avisaram de um incêndio e foi pedindo pra gente deixar o prédio devagar. Quando abriram a porta que a gente viu a proporção da fumaça, que era muita. A gente não tinha noção do que estava acontecendo. A gente não tem noção da proporção da coisa. Só tive noção quando vi aquela quantidade de gente na rua e o que estava acontecendo", revelou.
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"Meu marido veio me buscar e fui liberada para ir para casa, mas no dia seguinte fui pro Israelita para fazer exame de raio X. Eu ainda não estou de alta, mas estou em casa”, disse Ana Lucia, que voltava do mercado quando conversou com os repórteres na porta do hospital.
Questionada sobre a presença de brigadistas no interior do hospital, Ana Lucia afirmou: "Não posso falar uma coisa que não vi".
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