Wilson Witzel volta a defender abate de criminosos com fuzil
— Jornal O Dia (@jornalodia) September 21, 2019
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Wilson Witzel volta a defender abate de criminosos com fuzil
"E aqueles que não tirarem o fuzil do tiracolo, serão abatidos". Declaração foi dada em lançamento do Programa Segurança Presente, em Bangu
Rio - A região do 14º BPM (Bangu), na Zona Oeste do Rio, ganhou, nesta sexta-feira, um reforço no combate ao crime: o Programa Segurança Presente em Bangu. A área é uma das 13 que registraram aumento de roubo de rua (somatório dos roubos a pedestres, de celulares e em ônibus) nos oito primeiros meses desse ano em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), as ocorrências cresceram em 10%: saltaram de 4.895 casos em 2018 para 5.386 esse ano.
O programa foi lançado pelo governador Wilson Witzel, que voltou a dizer que as forças de segurança pública do Estado vão continuar abatendo quem estiver armado com um fuzil. Antes, ele assistiu a uma missa na Paróquia Santa Cecília, no Centro de Bangu.
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A Operação Segurança Presente em Bangu vai funcionar das 8h às 20h, e irá ocupar o centro comercial do bairro, na Avenida Cônego de Vasconcelos (Calçadão de Bangu). Ao todo, serão 60 agentes fixos, entre policiais militares e agentes civis que estarão trabalhando na operação.
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"O crime organizado não é maior que o Estado. E nós não vamos permitir que eles continuem zombando das nossas caras, serão combatidos, serão caçados nas comunidades. E aqueles que não se entregarem, que não tirarem o fuzil do tiracolo, serão abatidos, porque não merecem viver aqueles que atiram contra o povo e contra a população", enfatizou o governador.
Moradores do bairro comemoram a chegada dos agentes. "É bom que a gente vai poder andar nas ruas com mais segurança. O policiamento está aí pra todos, mas é preciso resultados. Espero que eles nos tragam a sensação de segurança necessária", diz a dona de casa Sandra Teixeira.
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Enquanto o ISP registrou o menor número de homicídios dolosos desde 2013 no estado, o de mortes causadas pela polícia continuam a bater recorde. Foram 1.249 registros entre janeiro e agosto desde ano, uma média de cinco mortes por dia, apresentando um crescimento de 16% na comparação com o mesmo período do ano passado. O crime está em seu maior patamar desde 1998.
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Policial morto
Em seu discurso, Witzel lembrou da morte do cabo PM Leonardo Oliveira dos Santos, lotado no 12° BPM (Niterói), morto com um tiro na cabeça na tarde desta quinta-feira, durante um ataque criminoso na Rodovia RJ-104, no bairro Caramujo, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. O corpo do agente será sepultado na tarde de hoje em São Gonçalo.
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"Hoje nós estamos enterrando um cabo da Polícia Militar. Estamos enterrando mais um herói, que deixa família, deixa filhos e que deixa o convívio dos nossos irmãos e irmãs de farda. Infelizmente, nós estamos devolvendo ele não com a aposentadoria, nós o devolvemos a família num caixão. Mas essa batalha, nós sabemos, nós fomos forjados na guerra. Nós fomos preparados para a dor e jamais nos abateremos. A nossa Polícia Militar é formada por homens e mulheres que sabem do seu valor. E sabem que são a última trincheira entre o bem e o meu", disse Witzel.