Por O Dia

Rio - O sistema de reconhecimento facial, instalado em Copacabana, na Zona Sul do Rio, durante o carnaval deste ano, já possibilitou a prisão de 46 criminosos, nos últimos três meses, segundo cálculos da Secretaria de Estado da Polícia Militar. Entre os dias 7 de julho, quando o sistema entrou na segunda fase, até o dia 22 de setembro, foram efetuadas, além das prisões, também apreensões de adolescentes envolvidos em crimes.

"Os números de prisões seguem uma trajetória de crescimento contínua nessa segunda fase, demonstrando que estamos no caminho certo para ajustar o sistema", explicou o responsável pelo projeto, coronel Max Willian, coordenador de Assuntos Estratégicos (CAEs) da Secretaria de Polícia Militar.

No mês de julho foram quatro prisões; 14 em agosto e 28 até o dia 22 de setembro. Willian fez apenas uma ressalva: "O sistema não determina as prisões, mas é um suporte inteligente à decisão, permitindo otimizar emprego de policiais e prover segurança à sociedade", observou.

Erros do sistema

Apesar da comemoração, nem sempre o sistema funcionou a contento. Logo no início da operação, segundo observou, na época, a delegada Valéria Aragão, titular da 12ª DP (Copacabana), "houve um caso de erro na identificação".

Em julho, um novo episódio de equívoco levou uma moradora do bairro da Zona Sul a ser confundida com uma foragida da Justiça, condenada por espancar até a morte um homem. A mulher acabou sendo detida na rua e levada para a delegacia, onde somente mais de uma hora depois é que acabou sendo liberada.

 

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