Criado em 2004, o PAD do Hospital de Saracuruna se destaca pela assistência na região e pelos recordes de atendimentos que vem batendo. Em 2018, registrou 1.600 visitas domiciliares realizadas. A médica Cristiane Soares, que lidera o programa há 14 anos, fala da importância da atuação e o objetivo.
‘’Além de priorizar o bem-estar e qualidade de vida do paciente, já que o tratamento em casa reduz o risco de infecção e o tempo de internação, o PAD auxilia a família para que sinta maior segurança em lidar com vulnerabilidade desse idoso. O nosso foco é superar a marca de visitas do ano passado, mantendo a qualidade da atenção ao idoso’’, explica.
Em 2018, a unidade registrou 2 mil atendimentos a pessoas na faixa etária acima dos 50 anos. Para os pacientes que, entre eles, tinham indicação clínica, o programa significou a continuidade tratamento, com acompanhamento domiciliar após a alta hospitalar.
A equipe de profissionais do programa é composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos, que são responsáveis pelo atendimento ao idoso, treinamento do cuidador e participação efetiva da família. Dependendo do perfil da atenção a ser prestada, o paciente conta com o apoio de toda a equipe.
O PAD do HEAPN foi desenvolvido pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES), em parceria com a universidade Unigranrio, responsável pelo transporte dos profissionais.
Reuniões com os cuidadores
No hospital, um diferencial do PAD é promover reuniões entre profissionais do programa e os familiares ou responsáveis por prestar o cuidado domiciliar dos idosos. Os encontros acontecem duas vezes ao mês e contam com a presença de um assistente social e psicólogo do projeto.
‘’O objetivo é, além de orientar esses cuidadores, trocar informações importantes sobre o paciente e, caso necessário, entregar materiais para curativos. Eventualmente, também organizamos, com a ajuda da enfermagem, aulas sobre limpeza, cuidado de feridas e escaras, que são muito comuns em pacientes internados por longos períodos’’, conta a coordenadora Cristiane.