Ontem à tarde, manifestantes participaram de protesto em defesa da Educação, no Centro Rio - Clever Felix/Parceiro/Agência O Dia
Ontem à tarde, manifestantes participaram de protesto em defesa da Educação, no Centro RioClever Felix/Parceiro/Agência O Dia
Por O Dia
Rio - Universidades federais e estaduais do Rio de Janeiro aderiram à greve nacional da educação nesta quarta-feira. A paralisação irá durar 48 horas e um ato será realizado no Centro do Rio. Alunos, professores e técnicos universitários irão se concentrar na igreja da Candelária às 16h e caminhar até o prédio da Petrobrás, na Avenida República do Chile.
A greve, de esfera nacional, foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de ensino Superior (Andes). Os atos são em repúdio aos cortes às Universidades e instituições federais, além do projeto de militarização das escolas e do projeto Future-se: "Há uma intensa precarização das condições de trabalho e estudo, com demissão de terceirizado(a)s nas instituições federais, redução de recursos para pesquisa e extensão, bloqueio de serviços básicos como limpeza, luz , segurança e telefone das instituições de ensino; e uma crescente ameaça de fim dos concursos públicos, entre tantos outros retrocessos que comprometem o tripé do ensino pesquisa-extensão", diz o comunicado.
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A Associação de Docentes da Universidade do Estado do Rio Janeiro (Asduerj) informou que alunos realizam a divulgação do que é pesquisado e trabalhos realizados na UERJ para o público. Um dos membros da diretoria da Asduerj, Dario Sousa e Silva, professor e pesquisador do Instituto de Ciências Sociais disse que nesta quarta-feira as aulas estão sendo realizadas e que o objetivo é mostrar a produção da instituição: "Nós temos uma série de eventos que acontecem para politizar a opinião pública de como a Uerj é além de um lugar que dá aula. Nós produzimos pesquisa, lá se faz um projeto de democracia", explica.
O sindicato dos professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) informou por meio de nota que também irá aderir à greve: "Não temos dúvida que nosso lugar também é na rua, alertando a população para os enormes danos que essa política nos trará. Mas para isso precisamos construir de forma solidária e incansável uma poderosa unidade interna, de forma que a UFRJ possa se apresentar para a sociedade com toda a sua força", destacou. 
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A Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) disse que a adesão de estudantes e professores foi grande, mas que a instituição está aberta para realizar ações voltadas à comunidade.