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Os registros de furtos de celulares no Rock in Rio aumentaram de 70 casos, nos três primeiros dias do festival em 2017, para 158 nos três primeiros dias do evento neste ano. É uma alta de 125,7%. No mesmo período de comparação, foram cinco roubos na edição passada contra quatro na atual. Os roubos só acontecem fora do evento. Já os furtos são somados com os casos ocorridos nas áreas interna e externa. "Acredito que o número maior esse ano se deu também pela facilidade em registrar a ocorrência dentro do próprio evento", apontou a inspetora Marina Lattavo.

Os investigadores encontraram diversas mensagens trocadas com possíveis receptadores na tentativa de vender os celulares. Numa das conversas, um criminoso informa que levará um iPhone X à noite ao interessado. "Eu só tenho esse hoje, porque os outros já vendi e ele está limpo sem denúncia", avisou". "Tá bom. Quando você chega em mim?", respondeu o receptador. Em outra mensagem, o bandido informa preços que variam de R$ 1.200 para um iPhone 7 Plus a R$ 3 mil para um iPhone XS Max.

Câmeras da entrada do Rock in Rio ajudaram a polícia a identificar os integrantes da quadrilha. Os celulares foram rastreados. A Civil também tentará identificar os compradores para saber se tinham conhecimento da origem dos produtos.

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