Operação Submersus, da Polícia Civil, foi deflagrada na quinta-feira e prendeu quatro pessoas  - Reginaldo Pimenta
Operação Submersus, da Polícia Civil, foi deflagrada na quinta-feira e prendeu quatro pessoas Reginaldo Pimenta
Por O Dia

Rio - A defesa de José Márcio Mantovano, o Márcio Gordo, aguarda o andamento do processo e se prepara para um "contra-ataque" com pedido de revogação do mandado de prisão. As informações foram passadas, ontem, pelo advogado Guilherme Pompério. Márcio Gordo foi preso na quinta-feira, durante a Operação Submersus, acusado de sumir com as armas usadas emboscada que matou a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, dia 14 de março de 2018.

O advogado disse, ainda, que Mantovano não vai depor, porque "esse não é o momento de falar nada".

Segundo reportagem da revista Época, Elaine Lessa, mulher do PM reformado Ronnie Lessa, preso pela morte da vereadora e do motorista, disse ter 'pavor de armas'. A declaração foi feita em seu primeiro depoimento na Divisão de Homicídios da Capital (DH), em 1º de abril, logo depois da prisão de seu marido. Na quinta-feira, Elaine foi presa, acusada de orquestrar o desaparecimento da arma usada no crime, junto com outras duas pessoas. Os outros dois detidos foram Bruno Figueiredo, cunhado de Elaine e indiciado por ajudar Mantovano na retirada da arma do apartamento de Lessa, no Pechincha, bairro da Zona Oeste do Rio; e Josinaldo Lucas, o Djaca, acusado de jogar a submetralhadora, arma do crime, no mar.

O inquérito policial aponta que, um dia após a prisão de Ronnie Lessa, Mantovano e Bruno teriam entrado no apartamento do PM reformado para sumir com as provas do crime. Logo em seguida, deixaram a caixa das armas com Djaca.

 

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