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Dos 1.400 perfis coletados desde 2013, 700 foram colhidos nos presídios do estado há menos de um ano. Através de convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, dois peritos percorrem os presídios estaduais com a meta de inserir ao menos mil perfis em um ano. O banco de DNA está inserido na Rede Integrada de Perfis Genéticos, com consulta aberta.

O Ministério da Justiça explica que, desde 2012, a Lei de Identificação Criminal obriga que condenados por crime doloso, violento ou hediondo passem pela extração de DNA.

A advogada Isabel Figueiredo, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, destaca a importância de investimento em todos os setores da polícia técnica. "A perícia genética é comparativa. Ela compara materiais genéticos. Mas para que seja eficaz, é necessário que as outras áreas da perícia também sejam. Como você vai comparar o material genético de um suspeito se a perícia de local de crime não for bem feita e você não tiver material colhido na cena do crime? É fundamental que haja investimento dos estados em toda a polícia técnica".

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