Um dos presos, Coringa é acusado de  3 roubos na véspera da operação - Reprodução
Um dos presos, Coringa é acusado de 3 roubos na véspera da operaçãoReprodução
Por Thuany Dossares
Rio - A Polícia Civil prendeu 67 suspeitos nesta quinta-feira durante uma megaoperação em todos os municípios da Baixada Fluminens contra assaltantes. Entre eles está João Vitor Nóbrega Tavares, conhecido como Coringa. O homem, que chama a atenção pelo cabelo tingido de verde da mesma forma como o personagem de cinema, cometia roubos em série na Baixada Fluminense. Durante a ação, nenhum tiro foi disparado durante a operação. 
Somente na quarta-feira foram três assaltos no bairro da Posse, em Nova Iguaçu. Ele também é acusado de assaltar um posto de gasolina na última terça. A polícia suspeita que ele tenha cometido oito crimes na região entre setembro e outubro. Segundo o delegado Gustavo Castro, Coringa usava um veículo Monza e uma pistola preta para ameaçar as vítimas. Vídeo mostra o assaltante rendendo um frentista durante assalto a posto de gasolina na Posse. 
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“O mais importante dessa operação além de combater crimes contra patrimônio, é que cada roubador desse é um latrocida em potencial. A gente está tirando 56 das ruas, até agora, e evitando inúmeros outros roubos”, disse Curi em entrevista coletiva no fim da manhã desta quinta-feira.
Além de Coringa, outro alvo da operação de hoje é Jorge Luiz Barbosa Lopes. Ele é apontado pela polícia como um dos maiores ladrões de carga de Nova Iguaçu, sendo indiciado em pelo menos 15 roubos. 

TRAFICANTES SE ALIAM A ASSALTANTES 

Durante as investigações que aconteceram de janeiro a setembro, as delegacias da Baixada Fluminense descobriram a estreita relação de traficantes com criminosos que cometem roubos. Segundo a polícia, o tráfico cede armas para que esses assaltantes pratiquem seus roubos e, em troca recebe parte dos produtos.
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“O tráfico para manter toda sua estrutura, adere à outras modalidades criminosas e estimulam roubos para conseguir aumentar seus lucros. Eles cedem armas e depois parte desses roubos retornam para o tráfico de drogas. O tráfico não é só vender drogas”, explicou Curi.