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Mostra "Direito das Crianças - Expressões Brincantes do Sesc Infância" terá telas pintadas a guache Divulgação
Por O Dia

Para comemorar o mês das crianças, o Sesc Madureira abriu, na última quarta-feira (9/10), uma exposição de pinturas feitas por participantes do Sesc Infância. O projeto de educação integral da instituição oferece atividades no contraturno escolar para crianças entre 6 e 12 anos.

Os trabalhos ficarão expostos na galeria da unidade, onde tradicionalmente são recebidas obras de artistas famosos como Miró, Van Gogh, Picasso, Volpi, Monet, Tarsila do Amaral, Portinari e Ivan Cruz. A exposição fica em cartaz até o dia 31/10 e, depois, segue para outras unidades do Sesc no estado.

Batizada de "Direito das Crianças - Expressões Brincantes do Sesc Infância", a mostra é composta por 53 telas pintadas a guache que trazem como tema a atividade que as crianças mais gostam: a brincadeira.

A mostra entrou na programação de outubro do Sesc RJ, na mobilização da instituição pela garantia do Direito de Brincar, resguardado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em seu artigo 4ª.

"O objetivo principal foi estimular a percepção das crianças sobre os estilos e inspirações que cada artista utilizava na composição de suas telas. Essa ideia trouxe o entendimento,construído pelo grupo, de que cada um tem seu estilo próprio, e o mais importante: que não existe o feio ou o bonito, e sim a originalidade, a criatividade e o sentimento que se constrói quando estamos contemplando ou produzindo arte", explica a gerente de Educação do Sesc RJ, Adriana Santos.

Ainda que garantido por lei (8.069/90), o direito ao brincar não é exercido por um grande contingente de crianças e jovens brasileiros. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que 2,5 milhões de crianças e adolescentes estão trabalhando hoje no Brasil.

Segundo estatística do Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil, criado pelo Ministério Público do Trabalho e a Organização Internacional do Trabalho, 938 crianças foram resgatadas de condições análogas à escravidão entre 2003 a 2018.

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