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Dedicada exclusivamente a pessoas com deficiência intelectual, entre 18 e 60 anos, a Favo de Mel completa, este mês, 23 anos de funcionamento. Voltada para a formação profissional e a inclusão, segundo a diretora-geral, Márcia Macedo, além de inserir os alunos no mercado de trabalho, a unidade trabalha para promover a dignidade e autonomia dos jovens.

Márcia lista os cursos à disposição: cumim (auxiliar de garçom), auxiliar de cozinha, auxiliar de serviços gerais, contínuo e auxiliar de escritório. De acordo com Ana Cristina de Carvalho, psicóloga que atua no Núcleo de Inclusão Laboral da Favo, é feito um plano de transição para que o aluno possa fazer a ponte entre escola e trabalho. "Quando a gente reconhece que esse aluno já está com potencial para entrar no mercado de trabalho, ele é indicado ao Núcleo de Inclusão Laboral", explicou.

Atualmente, no trabalho formal, a unidade tem 37 alunos empregados. No trabalho informal e Jovem Aprendiz, são cerca de 70. "A maior dificuldade é o estereótipo que eles carregam. No início, as pessoas não dão credibilidade à eficiência deles, e acabam infantilizando situações. Depois, percebem que eles atendem bem a uma série de habilidades", reforçou Márcia. Segundo a diretora, 25% dos alunos estão no mercado de trabalho, mas há mais capacitados."Eles são ótimos trabalhadores e nunca houve um caso de demissão", garantiu.

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