Graciete Maria Sanches foi encontrada morta no quintal de casa - Arquivo pessoal
Graciete Maria Sanches foi encontrada morta no quintal de casaArquivo pessoal
Por Gustavo Ribeiro*
Rio - O corpo da pensionista Graciete Maria Sanches da Silva, de 68 anos, foi encontrado, na tarde desta sexta-feira, enterrado no quintal da casa onde ela morava, em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio. A idosa estava desaparecida desde o dia 1º de outubro, quando saiu de casa, no bairro Granjas Cabuçu, no distrito de Manilha, para ir a uma igreja evangélica em Del Castilho, na Zona Norte do Rio.
Por telefone, a filha da idosa, a fiscal de supermercado Daisy Sanches, confirmou a informação, mas não disse se tinha pistas sobre o crime. No entanto, publicou no Facebook que o motivo teria sido vingança contra ela própria. O sepultamento será neste domingo, às 13h, no cemitério de Itaboraí.O desaparecimento foi noticiado pelo jornal O DIA na semana passada.
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À reportagem, Daisy contou que o corpo foi encontrado por seu cunhado. "Sim, foi encontrado ontem à tarde. No momento, não estou em condições de falar, porque estou na funerária resolvendo as coisas para o sepultamento", informou Daisy. Ela disse ainda não saber detalhes sobre supostos sinais de violência, já que não viu o corpo.
Na rede social, porém, sem apontar nomes, Daisy escreveu que um homem teria cometido o crime para se vingar. "Amigos venho agradecer a cada um de vcs que incansavelmente compartilham a foto da minha mãe para ser encontrada, não deu certo por um desgraçado do inferno tirou a vida da minha mãe cruelmente com o unico intuito se vingar de mim,tirar o meu chão,eme fazer me sentir culpada para o resto da minha vida. Infelizmente, nossa Justiça é falha e nem com todos os índices esse monstro ficou preso", postou a filha.
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Uma sobrinha da vítima acusou, também na rede social, que o autor do crime seria um ex-companheiro da filha. Segundo ela, o homem tinha interesse na casa da idosa e não aceitava o fim do relacionamento.
"O que esperar dessa justiça do nosso país? Onde matam, tiram a vida das pessoas e fica impune #quepaiséesse. Um genro que comia, bebia, vivia nas custas da minha tia teve coragem de tirar a vida dela com tamanha barbaridade friamente, matando ela e a enterrando ela nos fundos da própria casa..
Queria ficar com a casa da minha tia e não aceitava o fim do seu relacionamento... Estamos inconformados(a)", escreveu a sobrinha.
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A assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios de Niterói de São Gonçalo, o exame pericial foi realizado e os familiares já foram ouvidos. "A diligências seguem em andamento para apurar a autoria e materialidade do fato", afirmou em nota, sem mais detalhes.
A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado de Polícia Militar informou que, "na tarde desta sexta-feira (11/10), policiais militares do 35ºBPM (Itaboraí) foram acionados para ocorrência na Rua F, no bairro Granjas Cabuçu, em Itaboraí, onde o corpo de uma mulher foi encontrado. A área foi isolada e a perícia acionada. O caso foi registrado na Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí".
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Sumiu em ida à igreja
Graciete morava no local com a filha e o neto. Na semana passada, Daisy explicou que a mãe, ao menos duas vezes por semana, tinha o hábito de ir para o Rio e acompanhar os cultos na Catedral da Fé, da Igreja Universal do Reino de Deus, na Avenida Dom Helder Câmara. Como de rotina, segundo Daisy, Graciete passou em seu trabalho para se despedir.
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“Ela veio no meu trabalho e eu a acompanhei até o ponto de ônibus e me despedi. De lá pra cá ainda não conseguimos mais nenhuma informação sobre ela, apenas uma vizinha que disse ter visto minha mãe parada no ponto de ônibus no mesmo dia”, explicou a fiscal de supermercado na ocasião.
* Colaborou: Anderson Justino