Rio - A filha da pensionista Graciete Sanches, encontrada morta e enterrada no quintal de casa, em Itaboraí, afirma que o ex-marido teria premeditado o crime. Segundo Daisy Sanches, o homem apontado como principal suspeito dormiu, nos cinco dias anteriores ao crime, em frente à casa da vítima e vinha fazendo ameaças.
"Ele me vigiava e ameaçava com palavras. Também dizia que sentia ódio por mim e pela minha mãe, que eu iria chorar lágrimas de sangue", contou Daisy.
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Desde que o corpo de Graciete foi encontrado, Daisy está em pânico, porque o ex-marido sumiu. Nem os filhos do outro relacionamento sabem o paradeiro do pai no momento, e ela afirma que eles também o consideram suspeito.
O Dia das Crianças, para a família Sanches, não foi fácil. A operadora de supermercado, que está morando na casa de um parente, por medo, conta que desde quando a história veio à tona, sua vida virou um caos. Ela diz ter medo de levar o filho de 9 anos para brincar e o ex-companheiro fazer algo com a criança.
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O enterro da idosa, que seria realizado ontem, acabou adiado para a próxima terça-feira, e vai acontecer sem certidão de óbito, porque depende do resultado do exame de DNA.
O sofrimento de Daisy não começou com a morte da mãe. Ano passado, ela perdeu o filho primogênito, de apenas 14 anos, assassinado. Na ocasião, ela conta que o adolescente estava envolvido com tráfico de drogas.
A polícia afirma não ter novas informações sobre o caso. Mas um investigador, que preferiu não se identificar, disse já ter encontrado o suspeito.
