Bombeiros atuam em novo foco de incêndio na boate Quatro por Quatro, nesta segunda-feira, no Centro - Reginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Bombeiros atuam em novo foco de incêndio na boate Quatro por Quatro, nesta segunda-feira, no CentroReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Por O Dia
Rio - A Polícia Civil começou a ouvir, nesta segunda-feira, funcionários da Whiskeria Quatro por Quatro, que foi atingida por um incêndio na sexta-feira, no Centro do Rio, e matou quatro militares que atuavam no combate às chamas. Cinco testemunhas prestam depoimento na 1ª DP (Praça Mauá), duas delas já foram ouvidas e liberadas. Nesta terça-feira, três bombeiros são esperados.
Na manhã desta segunda-feira, bombeiros encontraram um novo foco de incêndio dentro do estabelecimento. No entanto, o fogo já foi controlado. Ainda de acordo com a corporação, após um avaliação no local, foi constatado que o prédio corre risco de desabar. "A possibilidade é de um desabamento interno, no terceiro anda", afirmou a capitão dos Bombeiros, Patrícia Leal.
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No dia da tragédia, o advogado da Quatro por Quatro, Hudson Brandão Marinho, informou ao DIA que o fogo começou no depósito da boate, que fica no terceiro e último andar. "Quando os funcionários identificaram o foco de incêndio, usaram um extintor para tentar apagar. Quando foram buscar outro, a fumaça se alastrou e todos desceram correndo". Segundo o advogado, o depósito guardava materiais como toalha, copos de plastico, talheres e papel higiênico. O terceiro andar foi o único atingido pelas chamas.
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O incêndio
Um incêndio atingiu o prédio onde funciona a Whiskeria Quatro por Quatro, na Rua Buenos Aires 44, no Centro do Rio, na manhã de sexta-feira (18). O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta de 11h25 e atuou no local. Durante o processo de combate, três militares não resistiram e morreram. Posteriormente, na manhã de domingo, um quarto militar, que estava internado gravíssimo, não resistiu. 
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'Não teve desabamento ou explosão' diz comandante-geral do Corpo de Bombeiros
O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Roberto Robadey, afirmou que os militares foram surpreendidos após o fogo parecer estar controlado. "Não teve desabamento, eu andei todo o espaço. Não teve explosão. A gente vai apurar melhor. Não existe nada que indique que houve alguma explosão posterior. Foi inalação de fumaça realmente".
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"Todos tinham mais de dez anos de serviço. Experientes. Um incêndio que nós estávamos acompanhando desde o início. Incêndio simples que não parecia ter nenhuma complicação. Estava sob controle e fomos surpreendidos. Era uma casa antiga e com muitas divisórias. Provavelmente, eles tiveram dificuldades de sair e foram surpreendidos pela fumaça. Basicamente, o problema foi a inalação de fumaça", afirmou Robadey.

 
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