A intenção da polícia é fazer uma perícia para tentar esclarecer a entrada de Élcio Queiroz, outro acusado de participar do duplo assassinato. Em depoimento, um porteiro do condomínio afirmou que, ao entrar no Vivendas na tarde daquele dia, Élcio teria informado que iria à casa 58 - onde morava Bolsonaro. O porteiro teria conversado, por um sistema de comunicação, com alguém no imóvel do atual presidente, naquela ocasião. Segundo ele, "Seu Jair" liberou a entrada.
Essa versão baseia-se em anotações em um livro da portaria e em dois depoimentos do empregado. Neles, o porteiro teria dito à polícia que, ao verificar, pelas câmeras de vigilância, que o visitante não ia para a casa de Bolsonaro, mas para o imóvel de Lessa, teria ligado novamente para a casa do então deputado federal. "Seu Jair" teria dito que sabia para onde Élcio se dirigia.
Na ocasião, o advogado Frederick Wassef, que representa Bolsonaro, negou a versão do porteiro. Ele afirmou que se tratava de uma "tentativa de atingir o presidente".