De acordo com Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), responsável por registrar o caso, por se tratar de um crime praticado por militares em serviço, dentro de uma instituição militar, a investigação ficará a cargo do próprio Corpo de Bombeiros conforme determina a legislação.
"Eu não mereço ser xingada. Eu mereço respeito, não só eu como qualquer ser humano. Cheguei lá e fui super bem recebida pelos bombeiros. Foi por um grupo de WhatsApp dos Bombeiros [que começou a polêmica]. E é muito doloroso ouvir", disse.
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Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que existe um procedimento interno em andamento, que está na fase de identificação de envolvidos. A punição administrativa é voltada para a conduta disciplinar, tendo como base o Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros RJ (RDCBMERJ).
Ainda segundo a corporação, até o momento, Corpo de Bombeiros não recebeu remessa da Polícia Civil. Sendo o entendimento da autoridade policial que se trata de um crime militar, tão logo se receba esse parecer, o Inquérito Policial Militar (IPM) será instaurado.
"Aproveitamos a oportunidade para esclarecer que, a qualquer tempo, uma sindicância pode evoluir para um IPM. O Corpo de Bombeiros ressalta que não compactua com nenhum tipo de ato discriminatório. O CBMERJ reforça o seu compromisso com a população de Vida Alheia e Riquezas Salvar independente de raça, gênero ou qualquer outra distinção. Os atos divulgados não representam a corporação centenária que, por anos seguidos, é considerada a instituição mais confiável do Brasil", disse a corporação, em nota.