Funcionários da Cedae prestam depoimento na Cidade da Polícia
Também nesta sexta, policiais voltaram à Estação de Tratamento do Guandu para continuar as investigações sobre a qualidade da água fornecida pela companhia
Caso é investigado pela Delegacia de Defesa dos Serviços DelegadosRachel Siston / Agência O DIA
Por RAI AQUINO e RACHEL SISTON*
Rio - O ex e o atual chefe da Estação de Tratamento do Guandu, Júlio Cesar Antunes e Pedro Ortolano, respectivamente, e o coordenador de Operação de Tratamento da Cedae, Wellis Rodrigo da Silva Costa, prestam, neste momento, depoimento à Polícia Civil sobre a investigação da qualidade da água da companhia. Eles estão na Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), na Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte do Rio, desde meados das 10h.
No total, a estação vai receber um silo, dois tanques de preparo, caixa dosadora e uma bomba. O maquinário, que foi dividido entre três carretas, é um sistema de preparação e aplicação do material, que será acoplado à linha de produção para que a água seja filtrada. O restante do equipamento está previsto para chegar a Guandu ainda neste fim de semana.
O anúncio de que o carvão ativado iria ser adotado permanentemente no tratamento da água da Cedae foi feito na quinta-feira da semana passada. A medida será adotada para reter a geosmina (uma substância orgânica produzida por algas), que tem causado cheiro forte e turbidez na água distribuída no estado. A empresa tem reforçado que a geosmina não apresenta risco à saúde da população.
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A iniciativa da Cedae veio depois que consumidores de vários bairros da capital e da Baixada Fluminense reclamaram da cor turva e do cheiro forte da água que chega às torneiras.
Procurada pelo DIA, a Cedae ainda não se manifestou sobre o depoimento de seus funcionários na Cidade da Polícia.