Na manhã deste domingo (19) chegou mais carvão ativado para o tratamento da água na Estação do Guandu, além da última parte do equipamento - Divulgação
Na manhã deste domingo (19) chegou mais carvão ativado para o tratamento da água na Estação do Guandu, além da última parte do equipamentoDivulgação
Por O Dia
Rio - A última parte do equipamento para tratar com carvão ativado a água da Cedae chegou neste domingo à Estação do Guandu. A promessa é que a nova forma de tratamento elimine a presença de geosmina na água fornecida à população, que mudou o gosto e coloração. 
Os últimos equipamentos, além de mais carvão ativado, chegaram na manhã deste domingo. No início da tarde de hoje já começou a montagem dele. Os próximos passos serão a pulverização desse carvão e sua ativação.
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Últimos equipamentos já chegaram na Estação de Tratamento do Guandu da Cedae, que serão usados para o tratar com carvão ativado para combater geosmina Divulgação
Na manhã deste domingo (19) chegou mais carvão ativado para o tratamento da água na Estação do Guandu, além da última parte do equipamento Divulgação
Funcionários realizam montagem do equipamento que será usado para o tratamento com carvão ativado Divulgação
Em entrevista coletiva na última quarta-feira, a direção da companhia não deu previsões sobre quando a água chegará sem problemas na casa dos moradores. O diretor-presidente da Cedae, Hélio Cabral disse que com os equipamentos para aplicação de filtros de carvão ativado, que custaram cerca de R$ 1 milhão, o problema será solucionado.
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"Não podemos precisar o dia da instalação, mas o fabricante me informou que, na próxima semana, os equipamentos estarão instalados. Após a instalação, há um prazo de 24 horas para que a água saia de Guandu sem a geosmina. Já na casa dos moradores, não podemos precisar, pois é necessário um prazo maior para a renovação da água", disse Hélio Cabral, que pediu desculpas à população pelos transtornos causados no sistema de abastecimento.
O caso de contaminação da água também está sendo investigado pela Polícia Civil. O ex e o atual chefe da Estação de Tratamento do Guandu, Júlio Cesar Antunes e Pedro Ortolano, respectivamente, e o coordenador de Operação de Tratamento da Cedae, Wellis Rodrigo da Silva Costa, prestaram depoimento à investigação da qualidade da água da companhia, feita pela Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD).
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Além do depoimento, ainda nesta sexta, agentes da DDSD voltaram à estação, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para continuar as investigações do caso no local. A especializada investiga um possível envolvimento criminoso de funcionários ou de terceiros que possam ter contribuído para alterar a água distribuída pela Cedae.
"Já colhemos algumas declarações e hoje, no decorrer do dia, continuaremos com as oitivas", disse a delegada Josy Lima.
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