Dos quatro mortos, três foram na capital (dois em Jacarepaguá, na Zona Oeste, e um em Acari, na Zona Norte) e um em Mesquita, na Baixada Fluminense. No Tanque, Flávio G. da Silva, de 40 anos, morreu depois da casa em que ele estava, na Rua Almirante Melquíades de Souza, ter desabado.
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Na Estrada do Tindiba, na Taquara, Vânia R. Nunes, 75, morreu após ter sido atingida por uma descarga elétrica.
Em Mesquita, Mizael P. Xavier, 62, morreu soterrado por um deslizamento de terra na Estrada Feliciano Sodré.
Antes do estágio de alerta, foi decretado às 0h20 deste domingo, o Rio estava em estágio de atenção, desde às 22h10 de sábado. Desde sexta-feira, a cidade está fora da normalidade, já que às 19h30, havia entrado em estágio de mobilização.
O estágio de alerta é o quarto nível em uma escala de cinco e significa que uma ou mais ocorrências graves impactam a cidade ou há incidência simultânea de diversos problemas de médio e alto impacto em diferentes regiões.
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O tempo está instável no Rio por causa de áreas de instabilidade em altos níveis da atmosfera associadas à atuação de um canal de umidade sobre a região Sudeste. Nesta segunda, o céu ficará de nublado a encoberto e os ventos estarão moderados, ocasionalmente fortes à tarde.
Entre terça e quinta, o tempo continuará instável na cidade por causa da formação de um sistema de baixa pressão no oceano. A previsão é de pancadas de chuva moderada a forte a partir da tarde de amanhã e a qualquer momento da quarta.
As regiões mais atingidas pelo temporal de sábado e domingo ficam no entorno do Maciço da Pedra Branca, na Zona Oeste. Da 0h de domingo às 8h de hoje choveu mais da metade da média para todo o mês de março. Em Santa Cruz choveu quase o equivalente ao mês todo em 32 horas.
Veja as regiões onde mais choveu, o acumulado do período e a respectiva média para o mês:
Até o momento, o Centro de Operações (COR) registrou 150 ocorrências do temporal (alagamentos, bolsões d'água e quedas de árvores). Até às 6h35, 124 tinham sido solucionadas.
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A Defesa Civil municipal registrou 349 ocorrências das 20h30 de sábado às 9h15 desta segunda. Os bairros de maior demanda são: Realengo (62 ocorrências), Taquara (36), Campo Grande (31), Bangu (17), Deodoro (14) e Tijuca (11).
A grande maioria dos chamados foi por desabamento de estrutura; confira:
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. Desabamento de estrutura: 121
. Deslizamento de barreiras e encostas: 79
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. Ameaça de desabamento de estrutura: 63
. Imóveis com rachadura e infiltração: 31
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Galeria de Fotos
Rua São Francisco, em Realengo
Cleber Mendes / Agência O DIA
Rua São Francisco, em Realengo
Cleber Mendes / Agência O DIA
Rua Manuel Prestelo de Gois Filho, em Realengo
Cleber Mendes / Agência O DIA
Trinta sirenes em 16 (das 103) comunidades de alto risco geológico do município foram acionadas entre 23h44 de sábado e 13h07 de domingo. São elas: Rocinha, Alemão, Joaquim de Queiroz, Morro da Fé, Rua Frey Gaspar, Nova Brasília, Palmeiras, Parque Alvorada, Cariri, Vila Cruzeiro, Rua Mirá, Adeus, Piancó, Sítio Pai João, Comandante Luiz Souto e Espírito Santo.
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Ainda segundo a Defesa Civil, as localidades são monitoradas 24 horas pelo sistema de alertas sonoros da cidade, que é acionado quando o índice pluviométrico atinge protocolos de desocupação preventiva.