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Comemorado pelo governo, o pacote foi criticado pelo presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ). Para Maia, a linha de crédito é "tímida" e "não vai resolver nada. "Acho que a decisão do financiamento não é ruim porque a taxa de captação é a mesma do empréstimo e tem a garantia majoritária do governo, mas ainda é tímida, R$ 20 bilhões por mês não vai resolver nada", disse.

Em evento com empresários, Maia cobrou ações do governo que seriam "simples" e "óbvias" e poderiam contribuir para dar mais tranquilidade à população. Entre elas, está a ampliação do prazo para entrega do Imposto de Renda, que termina em 30 de abril.

Para Maia, o governo precisa pensar logo em medidas destinadas também a empresas que estão fora dessa faixa. "Como é que faz com o resto? Porque tem empresas maiores, que também vão ter dificuldade. Tem microempresas que ficaram de fora", afirmou.

As medidas a que se refere o presidente da Câmara estariam a caminho, segundo informações do presidente do BC, Campos Neto. Segundo ele, o BC estuda medidas voltadas a trabalhadores informais e empresas que faturam menos do que R$ 360 mil por ano. "Vamos ter alguma coisa em breve para as microempresas. As medidas adotadas atendem bastante o setor formal e estamos estudando algumas medidas para o setor informal", disse Campos Neto.

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