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Para especialistas da Fundação Getulio Vargas (FGV), as medidas adotadas pelo governo até aqui são tímidas e não devem suprir todas as necessidades.

Segundo o economista Manoel Pires, todo o pacote chegaria ao PIB de 5%, diferentemente de outros países como Estados Unidos com 9,5% e Espanha com 17%. Ainda conforme ele, muitas se referem à postergações de prazo muito curto ou antecipações sem impacto fiscal.

O professor dos MBAs da FGV Mauro Rochlin afirma que o pacote anunciado ontem não apresenta condições justas. "Era preciso estabelecer faixas e níveis de subsídio. Não tem como uma empresa com faturamento de R$ 360 mil pagar mesmo juro que uma de R$ 10 mi. Sem falar que o período é curto", diz. Rochlin também diz que o pacote de R$600 para informais é abaixo do esperado. "É uma camada muito grande da sociedade, e o pacote deveria ser ainda maior".

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