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O hoje escritor Léo Motta viveu em situação de rua por seis meses, em 2016, e fez dessa passagem uma missão de vida para resgatar pessoas na mesma condição.

"Foi o amor que me resgatou, não a exclusão. Encaro o que eu faço como missão. Acreditaram em mim, então acredito no próximo", defende Motta.

"Hoje (ontem) recebi umas 250 quentinhas, uns 300 sabonetes do 'Projeto Só Tem Amor', e eles me deram 300 garrafas de água mineral. Ainda vão chegar mais quentinhas para distribuir", comemora o escritor.

A ação acontece todo domingo, quando Léo Motta consegue as doações. "Com o essa epidemia do novo coronavírus, não temos conseguido tantas doações. Tem semanas que faço apelo e consigo, mas em outros períodos não dá", lamenta ele. "O carioca tem solidariedade no DNA. Mas o que está acontecendo, neste momento, é que a maioria que faz os projetos é idosa e, para poupar a vida deles, não estão vindo", pondera.

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