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Limachem Cherem fez um levantamento da quantidade de circos ativos no Estado do Rio - são oito na capital e 12 em outros municípios. Todos fechados. "Esses circos dependem unicamente da bilheteria. Não têm outra renda e 90% das famílias moram dentro deles. São nômades, não têm casa certa", conta.

Cherem esclarece ainda que os artistas não conseguem abrir conta em banco e até para uma consulta médica fica difícil, pois não têm endereço. "O governo baixou o decreto, fechou casas de espetáculo, cinemas, mas os colegas moram na lona, as crianças nascem lá, dão os primeiros no picadeiro. É a vida deles", conta.

O diretor do Sated-RJ avisa que já propôs aos governos estadual e municipal medidas para auxiliar as famílias circenses. Na semana passada, cestas básicas foram doadas. "Fizeram a primeira coisa que é não deixar o pessoal passar fome. Mas foi na última sexta-feira. O pessoal come e bebe todo dia, e tem as contas a pagar. Precisa de uma ajuda financeira urgente", pede.

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