"Se nós não tivéssemos tomado as medidas que tomamos, em vez de quase 700 casos poderíamos estar hoje com 3 ou 5 mil casos. Hoje, são 700 casos e temos 60 pessoas internadas. Se tivéssemos 5 mil casos, seriam 500 pessoas internadas e muito mais mortes. São estatísticas terríveis, mas são realidades. Se nós não estivéssemos fazendo o isolamento social, talvez hoje teríamos que escolher quem vive. O Estado do Rio de Janeiro está fazendo a sua parte junto com a população, que está colaborando", ressaltou.
Witzel reafirmou que vai continuar seguindo as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e que o Estado está implantando ações para ajudar a população carente durante a pandemia.
"Sei que muitos estão deixando de ganhar dinheiro, de trabalhar, que os empresários estão com dificuldades. Mas sigo orientações da Organização Mundial da Saúde, que diz que o isolamento social é a melhor forma de enfrentar o Covid e cobrou dos governos, como no mundo inteiro está sendo feito, que o governo federal faça a parte dele e ajude os estados, os municípios e as empresas para que possamos superar essa crise, tanto na saúde quanto na economia. Cada um vai fazer a sua parte. Nós vamos ajudar as pessoas mais carentes com nosso mutirão humanitário. As contas poderão ser pagas depois. Tomamos medidas para que serviços essenciais como água, luz e telefone não sejam interrompidos por falta de pagamento", disse.
O governador agradeceu ainda o esforço do governo federal, mas pediu agilidade na liberação de empréstimos para empresários, estados e municípios.
"Os estados não têm recursos. Quem pode injetar dinheiro na economia é a União. Nós estamos vendo que o governo federal está trabalhando, mas precisamos de mais agilidade. Aqui no estado continuo conversando com todos os prefeitos para que possamos juntos vencer essa crise. Eu estarei aqui trabalhando junto ao governo federal para obter os recursos necessários, que só ele tem. Nós temos reservas cambiais de mais de 50 bilhões de dólares. Temos fundos que têm recursos que podem chegar aos estados e precisamos de agilidade na votação no Congresso Nacional e com o governo federal trabalhando junto. Tenho certeza que com a união de todos vamos conseguir vencer essa crise", afirmou.