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Para Diogo Narciso, da limpeza do Salgado Filho, no Méier, os cuidados já eram intensos. "A rotina permanece a mesma, porque as técnicas que efetuamos já são para combater vírus e bactérias. O cuidado é redobrado, mas já lidamos com outras doenças contagiosas".

"Nós temos uma importância para a vida de todos os que utilizam os hospitais. Sem higiene, não há saúde. Imagina uma sociedade sem gari? O número de doenças e epidemias seria bem maior. Me sinto valorizado em cuidar do outro. Na hora do aperto, nós damos importância a certas profissões que ficam meio esquecidas. Nós somos uma só equipe".

O medo de Diogo está fora dos hospital. "Moro com meus pais, em Nova Iguaçu, e me preocupo com o trajeto. No trem, dependo do cuidado do outro. Se todo mundo fizer a sua parte, todos se beneficiam, mas muita gente não respeita as determinações e isso me preocupa".

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