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O governo do Rio começa hoje, mais de um mês após o primeiro caso confirmado de coronavírus no estado (dia 5 de março), a entrega das primeiras 60 mil cestas básicas para famílias em situação de vulnerabilidade social. Os primeiros beneficiados do Mutirão Humanitário serão moradores de Queimados e Itaboraí que possuem Cadastro Único (CadÚnico).

Nas próximas semanas, quase um milhão de cestas devem ser entregues a 2,5 milhões de pessoas, em 16 municípios da capital, Baixada, São Gonçalo e Itaboraí. As cestas contêm alimentos e material de higiene e limpeza. "Essa é uma ação emergencial, porque a fome não espera e as pessoas precisam ter acesso a produtos de limpeza para se protegerem do vírus", afirmou o governador Wilson Witzel.

Terão prioridade famílias em situação de extrema pobreza (com renda mensal de até R$ 89/pessoa), de pobreza (R$ 178/pessoa) e de baixa renda (até meio salário mínimo), nessa primeira fase da distribuição.

Como receber a cesta

À frente do projeto, o vice-governador Cláudio Castro explicou que, para evitar aglomerações, a entrega das cestas será feita via agendamento prévio, por SMS enviado no celular.

As famílias com perfil atualizado no CadÚnico receberão duas mensagens: a primeira, informará que a pessoa tem direito à cesta básica; a segunda enviará um código eletrônico e o número da cesta, informando dia, hora e local para ir buscar o benefício. "Estamos tendo todo cuidado nessa distribuição, para que não haja aglomerações. Peço a ajuda da população nessa logística", disse Castro.

A central de distribuição das cestas básicas fica no Riocentro. Já os beneficiários vão retirar as cestas em endereços públicos, como escolas, Faetecs, Cras, vilas olímpicas e centros culturais.

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